sábado, junho 02, 2007
quarta-feira, fevereiro 28, 2007
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
Web 2.0
Mais um vídeo explicando como funciona a Web 2.0. Bem didático, mas bastante criticado por alguns pontos excessivamente tecnofóbicos. Mesmo assim, vale a pena dar uma olhada.
terça-feira, fevereiro 13, 2007
Web 2.0 segundo a FolhaOnline
A Web 2.0 é um tema que já é de conhecimento da maioria dos pesquisadores que têm a Internet como objeto de estudo. O tema se intensificou, principalmente, no último ano e esteve presente em muitos congressos.
Mas, será que o conceito de Web 2.0 e suas possibilidades são de conhecimento da maioria dos usuários da Internet?
Para que tenha sucesso, esse novo modelo sustenta que deva haver uma conversação entre as pessoas através da Internet, em que as pessoas passam a ter a possibilidade de contribuir na produção do conteúdo que está sendo disponibilizado na rede.
No Brasil, geralmente, dizemos que algumas tecnologias e conceitos demoram a chegar por aqui ou, mesmo quando chegam, demoram a ter sua devida importância. Por isso, costumamos dizer que “somos os últimos a saber”.
Para ter uma visão rápida de como a Web 2.0 tem sido divulgada por aqui fiz uma rápida pesquisa em um dos portais mais visitados do Brasil que é a FolhaOnline. O principal objetivo dessa pesquisa relâmpago é saber como o conceito está chegando aos cidadãos que não trabalham ou estudam na área, já que a participação desses cidadãos é o principal pivô para que a Web 2.0 tenha sucesso.
Assim, fiz uma busca interna no conteúdo do site procurando pela seguinte expressão “Web 2.0”. A escrevi entre aspas para que só aparecesse no resultado as notícias que tratavam especificamente do novo conceito de Web.
Então, obtive o resultado de 19 notícias que tratavam do tema, sendo que a primeira data de 30/12/2005 e a última de 30/01/2007. Li todas as notícias como se fosse a primeira vez que tomava conhecimento do assunto.
Abaixo coloco algumas considerações e os respectivos links de cada uma das notícias para que possamos ter um pequeno conhecimento da visão que os leitores em geral estão tendo a respeito da Web 2.0 através dos meios de comunicação.
A primeira vez em que o termo foi citado no site foi no item 18 do texto “20 razões para amar 2006” em que Lúcio Ribeiro faz um grande elogiou à Web 2.0 ao compará-la com o Orkut e MySpace. No entanto, não chega a fazer nenhuma explicação do conceito, ou seja, o leitor poderia até pensar que Web 2.0 seria um novo sistema de rede social, até porque Lúcio Ribeiro chega a dizer que seria um “Social Software”. Mas, Web 2.0 nunca foi um simples software, mesmo que social o texto peca ao esquecer de mencionar, mesmo que sucintamente, que se trata de um conceito em que há a participação ativa do usuário na construção do conteúdo.
A segunda (mais antiga) notícia encontrada apresentava em 03/05/2006 (quase seis meses depois da primeira informação) o sistema ThinkFree. O curioso é que a notícia inicia dizendo “Para engrossar a onda da Web 2.0”, enquanto essa foi apenas a segunda vez em que o termo surgiu no site da FolhaOnline e já falam em onda. Então, fica a pergunta. Será que a FolhaOnline estava perdendo a onda ou o tema era tão óbvio para os leitores? Mas, mesmo levando isso em conta, a notícia até chega a citar como funciona a Web 2.0, ao dizer que o sistema “permite que usuários compartilhem textos” e os publiquem em blogs. Porém, em nenhum momento a notícia informa que isso seria uma das principais características da Web 2.0. Ou seja, explica como funciona o sistema ThinkFree, mas perde a chance de dizer o que é Web 2.0.
Na terceira notícia (07/06/2006), o que se encontra é uma explicação de um novo serviço de segurança lançado pela Microsoft. Tratá-se de um antivírus que teoricamente funcionaria totalmente baseado na Internet. A própria notícia critica o sistema dizendo que isso seria “Web 2.0 de tolo” já que é necessário instalar-se aplicativos no PC para que funcione. Ou seja, falando-se apenas do conceito de Web 2.0 a conclusão que se tem dessa notícia é de que Web 2.0 seriam sistemas que funcionariam totalmente online. Porém, nenhuma outra informação pode ser tirada dessa notícia e Web 2.0, pelo o que venho lendo, vai muito além do que simples sistemas.
No dia 10/06/2006, também mais de seis meses após o termo ser citado na coluna Pensata de Lúcio Ribeiro, a Web 2.0 é explicada a fundo no site da FolhaOnline. Preciso fazer uma ressalva, pois lembro de ler em Beltrão, quando fazia minha monografia, que as colunas antecipavam muitas vezes as pautas que viriam a tornar-se notícias nas páginas dos jornais. Só não imaginava que, em plena era do “Real Time”, isso poderia levar seis meses. Mas, deixando isso de lado, na notícia “Internet ganha etiquetas e se rende à personalização de conteúdo” (10/06/2006) da FolhaOnline finalmente irá explicar as principais características da Web 2.0. A notícia fala pela primeira vez no site da personalização do conteúdo e da possibilidade de participação de usuários comuns.
Mas, o que realmente irá enaltecer a notícia é um link na primeira linha relacionado à Web 2.0, em que se chega a outra notícia intitulada “Entenda o que é Web 2.0” (10/06/2006). Nessa notícia, a FolhaOnline irá, finalmente, esclarecer de forma muito eficaz (que justiça seja feita) o que é Web 2.0. O site chega a arriscar um conceito do termo.
O termo Web 2.0 é utilizado para descrever a segunda geração da World Wide Web
--tendência que reforça o conceito de troca de informações e colaboração dos
internautas com sites e serviços virtuais. A idéia é que o ambiente on-line se
torne mais dinâmico e que os usuários colaborem para a organização de conteúdo.
(disponível em http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u20174.shtml
acessado em 13/02/07)
A seguir, a notícia irá também pela primeira vez no site, exemplificar a Wikipedia como sendo uma plataforma 2.0. A enciclopédia colaborativa, que permite a contribuição de qualquer um na construção dos textos, pode ser um do melhores exemplos de plataforma Web 2.0. Pois, ela permite participação colaborativa através de um sistema dinâmico disponível totalmente online.
Ainda nessa mesma notícia que explica o que é a Web 2.0, é levantada a questão das primeiras críticas do conceito, em que chega a dizer que muitos consideram a Web 2.0 como “um golpe de marketing”. Mas, não se aprofunda na crítica e logo a seguir apresenta um ótimo glossário da Web 2.0 explicando o que são AdSense, Ajax, Blogs, RSS, Tagging e Wikis. Vale a pena conferir no link http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u20173.shtml o significado de cada um desses elementos.
Até esse momento percebe-se que em apenas uma única notícia e com seu complemento o leitor da FolhaOnline passa de um total desconhecimento para uma razoável noção do que é Web 2.0. Claro, considerando que ele não tenha buscado mais informações do tema em outras fontes. Continuarei com as outras notícias encontradas para sabermos como o tema desenvolveu-se depois de esclarecido o assunto ao leitor.
No dia seguinte ao esclarecimento da Web 2.0 no site da FolhaOnline, uma notícia (11/06/2006) explica e exemplifica como é o funcionamento da tecnologia Ajax. Aqui fica claro como é feita a personalização do conteúdo pelo próprio usuário, inclusive no que diz respeito à diagramação da página que pode ser até mesmo modificada. O exemplo utilizado foi o Google News em que o usuário pode criar suas próprias editorias através das tags. Os outros sites citados pela notícia que permitem, também, total interação são http://www.flickr.com/, http://www.37signals.com/, www.google.com/maps e http://www.hyperoffice.com/.
Na 13ª notícia (12/06/2006) mais antiga que traz o termo Web 2.0 em seu conteúdo o assunto principal é a conexão de banda larga. A matéria fala sobre o número de conexões desse tipo que deverá chegar à 400 milhões até 2010. Por isso, relaciona em um bloco no final da matéria a conexão com a Web 2.0. Já que a maioria dos serviços, dessa nova geração da Internet, estaria atrelado à conexão em tempo integral, para que a colaboração e a interação necessária fosse atendida. O parágrafo de duas notícias atrás que crítica o modelo como sendo um “golpe de marketing” foi repetido no final desta notícia.
A notícia “Inclusão digital deve ter impacto em sistemas pedagógicos” (30/06/2006) pouco fala da Web 2.0, mas tem uma grande sacada para o sucesso do novo conceito. A nova geração da Internet se sustenta principalmente na questão da colaboração dos usuários. Assim, para que, em um futuro próximo, tenhamos tal colaboração será necessário que um grande número de pessoas tenha acesso à rede. Então, a inclusão digital, mostrada nesta notícia como solução através do OLPC (Um Laptop por Criança) em que as crianças deixariam de ser meros ouvintes nas salas de aulas para passarem a colaboradores, pode ser uma boa contribuição para o sucesso da Web 2.0.
E como tudo que surge no mundo dos computadores parece surgir junto um vírus, na notícia “Sites da web 2.0 podem ser atacados por pragas virtuais” (02/07/2006) a nova plataforma também vira alvo dos ataques de crackers. Na verdade, essa informação pode ser muito importante futuramente, pois com esse novo conceito a escolha dos nossos provedores de serviços tornar-se-á crucial para a segurança dos nossos dados. Pois, não mais adianta ter-se a máquina segura, já que nossas informações estarão armazenadas em diferentes servidores.
A notícia (05/07/2006) seguinte também trata de pragas virtuais e nem chega a citar a expressão Web 2.0. Provavelmente foi relacionada por constar o link da notícia acima em seu rodapé. Mas, mesmo não falando em Web 2.0 ela alerta a um serviço que nessa nova plataforma torna-se essencial para a interação, que são os mensageiros instantâneos.
O You Tube é então relacionado à Web 2.0 no portal da FolhaOnline, no entanto não virou notícia (11/10/2006) pelo fato de milhares de usuários comuns da Internet poderem publicar seus próprios vídeos, ou seja, veicularem conteúdo colaborativo, e sim pelo fato do site estar sendo cobiçado pela Google pela bagatela de US$ 1,650 bilhões. Mas, fora isso o conteúdo da Web 2.0 na FolhaOnline deixa de ser apenas a publicação e personalização de conteúdo próprio. Agora, também é possível perceber-se a produção própria de vídeos. Isso se torna muito importante para conhecimento do leitor, já que a televisão (vídeos) tem sido nas últimas décadas o principal meio de manter a sociedade informada. Assim como tem sido a mídia de entretenimento da maioria dos cidadãos.
Na próxima notícia (12/10/2006) o You Tube é comparado ao Dailymotion. A comparação das tecnologias não é o que nos importa neste momento já que o nosso tema é a Web 2.0 e a notícia mostra uma grande dor de cabeça que poderá surgir com a nova plataforma para as autoridades. O grande problema é quanto aos direitos autorais, já que agora o próprio usuário tem a possibilidade de publicar o que deseja. Então, a notícia fala de direitos autorais em relação a You Tube e Dailymotion, podendo-se concluir o alerta à Web 2.0. Mas, o tema não é sequer relacionado, o que seria de grande valia.
Em 18/10/2006 a FolhaOnline trata especificamente dos softwares que funcionam especificamente online. Ou seja, dentro da concepção da Web 2.0 e que podem ser acessados de qualquer máquina com acesso à rede. A matéria cita diversos sistemas que estão disponíveis e que valem ser visitados como: http://www.youos.com/, http://www.calendarhub.com/, http://www.upcoming.org/, http://www.meetwithapproval.com/, http://www.zvents.com/, http://www.online.thinkfree.com/, www.zoho.com/virtual-office, http://www.eyeos.org/, http://www.thumbstacks.com/ e http://www.numsum.com/.
A notícia “Nos EUA, Yahoo! e MySpace disputam número de páginas vistas” (12/12/2006) mostra que na Web 2.0 o número de páginas vista por um usuário pode ser menor, mas que o conteúdo visitado continuará sendo o mesmo. A explicação foi dada pelo Yahoo para justificar a queda em suas visitas no mês de novembro de 2006. A matéria apenas cita a fonte da informação, mas não chega a explicar o porque do número de páginas ser menor.
A Web 2.0 na Alemanha parece já estar bem mais avançado do que no Brasil. Segundo a notícia “Internet de segunda geração avança na Alemanha” (26/12/2006) metade dos usuários da Web no país europeu afirmam usar fóruns e da Web 2.0 para efetuarem suas compras. Até aqui, pode-se perceber em várias notícias que a publicidade será o maior financiador da Web 2.0 e que a sua influência no mercado consumidor é, também, inquestionável.
Um brasileiro inventou uma engenhoca que, segundo a notícia (27/12/2006) da FolhaOnline, pode medir o tempo em que uma obra de arte está sendo vista. O criador afirma que o Art-O-Meter é apropriado para uma “época em que se definem grupos de comportamento a partir de conceitos como a Web 2.0”. Esse tipo de equipamento poderia, segundo a notícia, ser útil para a publicidade, ou seja, para saber-se a real audiência de um comercial. Os AdSenses da Google adorariam tal ferramenta.
Logo no dia primeiro do ano foi feito uma projeção da Web para 2007 pela FolhaOnline que afirmava que o seu conteúdo será ditado pelos próprios internautas. Na notícia “Para analistas, tendências na web em 2007 serão ditadas pelos internautas” foram ouvidos três especialistas pelo veículo que disseram orientar as empresas para que se foquem na Web 2.0 neste ano. No texto publicado pela folha aparece novamente um conceito para Web 2.0 que salienta a agregação de informações ao conteúdo da Internet.
A Web 2.0 é a segunda geração de serviços baseados na web, como sites de
relacionamento, wikis (sites que permitem ao usuário agregar ou editar
informação), instrumentos de comunicação e "folksonomias" (sites que permitem a
categorização coletiva de informação). (disponível em http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u20174.shtml
acessado em 13/02/07)
Os especialistas dizem, também, que a tendência das empresas será na exploração da personalização dos seus usuários, para saberem o que estes realmente desejam. Nesta notícia é a primeira vez em que sites de relacionamento e que comunidades virtuais são relacionadas à Web 2.0. Porém, não houve um aprofundamento das comunidades frente à Web 2.0.
A última notícia publicada no site da FolhaOnline que continha a expressão “Web 2.0” em seu corpo data de 03/01/2007 e afirma logo no título que o“[c]onteúdo gerado por usuários é bom para a mídia”, segundo um relatório. A notícia apresenta o bom negócio que é a produção de conteúdo pelos usuários e, inclusive, cita o uso desse tipo de material por grandes meios como a BBC e a BSkyB. Howard Davies, diretor de estratégia de mídia da Deloitte, diz na notícia que a imprensa tradicional já está preparando-se para essas “práticas sociais emergentes”. O interessante da notícia é a classificação que o diretor faz dos usuários, conforme abaixo:
[o] conteúdo gerado por usuários pode ser dividido em duas categorias --para
quem busca "cinco minutos de fama" e para quem quer contribuir em alguma
discussão mais aprofundada. (disponível em http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u20174.shtml
acessado em 13/02/07)
Assim, podemos ver a grande importância que terão os usuários na construção do conteúdo para a Internet a partir de agora.
Finalizando, todas as notícias que traziam em seu corpo “Web 2.0” foram comentadas acima e pôde-se ver as informações que foram levadas até os leitores da FolhaOnline. A conclusão a que chego é de que mesmo com algumas matérias específicas do tema, a Web 2.0 ainda é pouco conhecida no Brasil. Mesmo que muitas pessoas tenham conhecimento de algumas das ferramentas, o conceito que pode garantir uma maior socialização da informação é pouco trabalhado.
As possibilidades da Web 2.0 foram apresentadas, porém no meu entender pouco aprofundadas. Acredito, que as notícias poderiam ter trabalhado ainda mais na intenção de estimular que os usuários venham a realmente produzir conteúdo a título colaborativo à Internet. Vejo que foi pouco mencionado, pois a importância de um blog, por exemplo, dentro dessa concepção de Web 2.0 foi citada apenas uma vez em todo esse período e mesmo assim quando citada foi pouco dissertada.
A Web 2.0 tem a possibilidade de tornar a comunicação no mundo e o fluxo de informações mais sociável. Desde a sua produção até as suas formas de mediação. Assim, essa nova concepção poderia ser considerada, quando realizada, a utopia da Internet de tornar a informação de alcance da maioria, mas iria ainda mais além, já que não só a informação mas, também, a sua produção.
Considerações sobre a participação no jornalismo
A idéia do jornalismo participativo, ou jornalismo cidadão, é a de que o cidadão comum, o leigo sem os conhecimentos técnicos da prática jornalística, possa participar da produção de notícias, criando seus próprios textos. Por desconhecer as técnicas, o jornalista cidadão tem maior predisposição a colocar sua opinião nos textos que cria, produzindo, assim, textos em que a ideologia do autor não está escondida. Pelo contrário, encontra-se, muitas vezes, explícita no texto a opinião que o autor da matéria tem do fato que está sendo narrado. Como muitos podem opinião, e em geral não se está preso a um poder centralizador e a interesses comerciais, cria-se, assim, um espaço aberto à pluralidade de opiniões sobre os mais diversos assuntos.
Para que essa prática de jornalismo cidadão se concretize, é indispensável a contribuição das ferramentas tecnológicas. Assim, o cidadão pode participar através de diversos meios, como envio de e-mails, mensagens de celular, fotos, entre outros. Uma das formas de participação possível é o webjornalismo participativo, no qual os sites da web disponibilizam espaços para que produtores e receptores interajam na produção de notícias. As matérias são produzidas por leigos, que podem contar ou não com a colaboração de jornalistas para editar os textos ou selecionar as matérias de maior relevância. Muitas vezes, é a própria comunidade que se auto-organiza e define quais as matérias receberão destaque, quais serão barradas, e quais serão relegadas a um segundo plano. Há até mesmo páginas que permitem a postagem de notícias anônimas, de modo que o autor pode se sentir protegido para dar qualquer informação que se faça necessária. Assim, atinge-se um nível bem maior de liberdade de expressão, com relação à que se pode atingir na mídia tradicional.
A Web 2.0 entra nisso tudo ao propiciar o ambiente e as ferramentas necessárias para que a publicação de notícias na web se torne acessível a qualquer indivíduo, tanto no webjornalismo participativo, quanto em ferramentas individuais (como nos blogs). Muitos sites se baseiam totalmente na participação do usuário, fazendo da colaboração a matéria-prima. A contribuição pode ser desde em comentários ou em sugestão de tags, até a produção do próprio texto da notícia.
Dessa forma, a produção de notícias vai se socializando, e cada vez mais a tarefa de informar acaba sendo dividida pelo jornalista com seu público, o que torna movediças as fronteiras entre emissão e recepção. Em um cenário de participação ativa do leitor, qual o papel destinado ao jornalista? Ele se torna um mero reparador de erros, um verdadeiro copydesk das informações? Cabe a ele selecionar os fatos que serão destaque, ou intervir para que as notícias atinjam um certo grau de imparcialidade? Será que a web não estaria redefinindo o papel do jornalista para este meio? Essas são perguntas que somente o tempo, aliado a uma investigação minuciosa, poderá responder.
domingo, fevereiro 11, 2007
Web 2.0 na vitrine
A outra indicação da minha colega é de um vídeo que está disponível no You Tube e, também, na postagem anterior da Gabriela neste blog. O vídeo apresenta de forma muito criativa o que seria o hipertexto que possibilita esse novo conceito de conversação na Internet denominado Web 2.0.
O que fica mais evidente nesses dois materiais é à necessidade da participação dos internautas na produção dos conteúdos para que a Internet venha a tornar-se um meio de construção coletiva de conhecimento.
A indicação da Gabriela vale para quem deseja entender um pouco do que seria a Web 2.0 e vejo que esse conceito vem para ficar, visto que já li sobre o tema nos principais portais e jornais do país. Assim, como pode ser percebido nos sistemas que são atualizados ou surgem para a Internet com ferramentas que possibilitam maior participação dos usuários.
Direito ao contraditório
Uma das diversas respostas ao vídeo "Web 2.0 ... The Machine is Us/ing Us".