sábado, outubro 21, 2006

Experiências brasileiras de jornalismo participativo

No Brasil, há jornalismo participativo em:

Seções de portais de notícias:

Terra – vc repórter - http://www.terra.com.br/vcreporter/
Participação por e-mail ou celular. Permite o envio de foto, vídeo, áudio ou depoimento textual.

Folha Online – Cidadão Jornalista - http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/cjornalista/index.shtml
Participação por e-mail. Permite o envio de textos.

IG – Minha Notícia - http://minhanoticia.ig.com.br/index.html
Participação pela web. Permite o envio de textos e imagens.

Estadão – FotoRepórter - http://www.estadao.com.br/ext/fotoreporter/index.htm
Participação por e-mail ou celular. Permite o envio de fotos.



Sites de jornalismo participativo:

Wikinews - http://pt.wikinews.org/
Sistema open source de produção de notícias (o próprio texto, com ou sem fotos, é construído coletivamente).

Overmundohttp://www.overmundo.com.br/
Participação pela web. Permite o envio de vídeos, sons, fotos e textos. Ênfase da cobertura: temas culturais.

Centro de Mídia Independente - http://www.midiaindependente.org/
Participação pela web. Permite o envio de textos, vídeos, sons e imagens. Ênfase da cobertura: movimentos sociais.

Jornal de Debateshttp://www.jornaldedebates.ig.com.br/
Participação pela web. Permite o envio de artigos, charges e comentários. Os temas a serem tratados são sugeridos pelos próprios usuários.

Brasil Wiki - http://www.brasilwiki.com.br/
Participação pela web. Permite o envio de textos, vídeos, sons e imagens. Objetivo: ampliar o leque da oferta de informação para além do que os jornais publicam.

segunda-feira, outubro 16, 2006

Socialização do jornalismo

As novas formas de publicação na web estariam provocando um retorno ao amadorismo do jornalismo dos séculos XVII e XVII? Visto que qualquer um pode publicar uma "notícia" na Internet, não se estaria prestes a retroceder no caminho da exigência de profissionalização para o exercício da função jornalística?
Via Citmedia.

domingo, outubro 15, 2006

sexta-feira, outubro 13, 2006

Imprensa X jornalista-cidadão

Matéria do Terra (proveniente do BBCBrasil.com) fala sobre a participação do Dan Gillmor no Colóquio Latino-Americano sobre Observação da Mídia, que aconteceu no mês de setembro em São Paulo. Dan Gillmor é o autor do livro "We the media". Na obra ele defende que as ferramentas de participação na web estariam contribuindo para substituir a "Grande Mídia" por uma mídia feita por repórteres cidadãos. A matéria do Terra fala de alguns projetos de democratização da mídia a partir das novas tecnologias, como a Wikipedia e o Craiglist.

Jornalismo

O jornalismo tem a função de informar, baseado em fatos reais que devem ser interpretados e mediados à sociedade de forma responsável, no intuito de manter a população informada dos temas do cotidiano. Para que essa possa ter conhecimento da realidade e formar a opinião pública. O jornalista deve estar atento aos temas que são de interesse da maioria e nunca esquecendo das minorias, geralmente exclusas dos meios comunicativos, por não terem acesso, seja por falta de cultura (alfabetização nos primórdios) ou alcance aos meios (novas tecnologias na atualidade).

Jornalismo é a informação de fatos correntes, devidamente interpretados e
transmitidos periodicamente à sociedade, com o objetivo de difundir conhecimento
e orientar a opinião pública, no sentido de promover o bem comum (BELTRÃO, 1960,
p. 62).


Há uma confusão entre os canais de comunicação. Confunde-se o que é jornalismo, propaganda e relações públicas pela sua proximidade no processo comunicativo. Para Jobim “[a] essência do jornalismo está no fluxo de informações da atualidade que ocorre nas páginas dos jornais (e implicitamente também nos espaços dos outras mídias)” (1960, p. 69). Celso Kelly conceitua jornalismo dando uma amplitude que inclui as três áreas. Para ele o jornalismo comporta todo o jornalismo escrito, falado, cinematográfico, radiofônico, o jornalismo pessoal e de grupo (1966, p. 70-71). José Marques de Melo concorda e discorda de Kelly, para Melo todas as mídias constituem instrumentos essenciais para o jornalismo, mas não exclusivamente. O que ele quer dizer na verdade é de que nem tudo o que está nos meios de comunicação pode ser considerado jornalismo. Ele explica que são atividades informativas diferenciadas pela forma de persuasão. A propaganda e relações públicas são atividades que pretendem persuadir o leitor, ouvinte e telespectador a uma ação. Essas duas áreas chegam a apelar ao subconsciente para alcançar seus objetivos. A propaganda quer vender um produto, a relações públicas quer vender uma imagem. As duas áreas adentram ao imaginário, enquanto que o jornalismo trabalha efetivamente o real. As características tidas como parâmetro da totalidade jornalística são: periodicidade, universalidade, atualidade e difusão (GROTH, apud MELLO, 1994, p. 14).

“O jornalismo é concebido como um processo social que se articula a partir da
relação (periódica / oportuna) entre organizações formais (editoria / emissoras)
e coletividades (públicos receptores), através de canais de difusão
(jornal / revista / rádio / televisão) que asseguram a transmissão de
informações (atuais) em função de interesses e expectativas (universos
culturais e ideológicos) (MELO, 1994, p. 14-15).
A ligação entre o receptor e o emissor se dá no conjunto de fatos do que está acontecendo. Melo ressalta que esse é o ponto de tensão entre os dois está no que “a coletividade gostaria de saber e o que a instituição jornalística que fazer saber” (MELO, 1994, p. 15).

quinta-feira, outubro 12, 2006

Postagem de blog

Link para uma postagem de blog:
http://www.kottke.org/05/08/googleos-webos

Criando categorias

O objetivo deste post é criar algumas das categorias a serem utilizadas em futuras postagens.

Testando

Testando formatação do blog beta. Testando tags.